Recentemente, problemas causados por depósitos no injetor de diesel interno foram amplamente divulgados. Nesse documento, os resultados de uma investigação sobre a natureza química e as prováveis origens desses depósitos são abordados. Usando várias técnicas, os depósitos internos foram analisados a partir de um determinado número de injetores fixos em campo e com bancas de teste OEM na América do Norte. Em cada caso, os depósitos internos foram identificados como sendo compostos principalmente dos sais de sódio de ácidos alquenis succínicos. Esses sais são insolúveis em diesel combustível de baixo enxofre (ULSD) e podem existir como partículas muito finas que passam por filtros de combustível, chegando à fonte e aos injetores. O sódio pode entrar no diesel combustível por várias fontes, inclusive secadoras de sal em refinarias, fundos do tanque de água no reservatório e água do mar usada como lastro do navio. Os ácidos alquenis succínicos costumam ser usados como inibidores de corrosão para proteger tubulações e outras peças do sistema de abastecimento de diesel combustível. Com base no mecanismo proposto, um teste de motor foi desenvolvido reproduzindo os depósitos e o injetor fixo observado no campo e nas bancas de teste OEM. Esse teste foi usado para identificar inibidores de corrosão alternativos e elementos químicos detergentes que reduzem significativamente a propensão do acúmulo de depósitos fixos em áreas com menos espaços dentro dos injetores de diesel de alta pressão.
Data da publicação: | 25/10/2010 |
Comitê emissor: | Scott D. Schwab - Afton Chemical Corporation Joshua J. Bennett - Afton Chemical Corporation Steven J. Dell - Afton Chemical Corporation Julie M. Galante-Fox - Afton Chemical Corporation Alexander M. Kulinowski - Afton Chemical Corporation Keith T. Miller - Afton Chemical Corporation |